Trabalhadores da Saúde em Greve

 Trabalhadores da Saúde em Greve por Melhores Condições de Trabalho

ANTÓNIO PEDRO SANTOS - SIC

Os trabalhadores da saúde em Portugal estão em greve nacional esta sexta-feira, numa paralisação de 24 horas convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS). O objetivo é exigir melhores condições laborais, valorização da carreira e a negociação do acordo coletivo de trabalho1.


Principais motivos da greve:

  • Valorização da carreira dos técnicos auxiliares de saúde, criada há dois anos, mas ainda sem o devido reconhecimento como carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)1.
  • Cansaço dos trabalhadores perante a falta de ações concretas para dignificar a profissão1.
  • A federação destaca que “vinte e nove mil trabalhadores são muitos para continuarem invisíveis”, sublinhando que o novo Governo não pode continuar a ignorar e menosprezar a importância destes profissionais na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população1.

Greve às Horas Extra e Cirurgias Adicionais


Além da paralisação geral, iniciou-se também uma greve às horas extraordinárias e às cirurgias adicionais no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), convocada pelo Sindicato Nacional do Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS). Esta greve prolonga-se até 31 de dezembro e visa exigir:

  • Reposição dos pontos do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) retirados aos trabalhadores como contagem de tempo de serviço para progressão remuneratória1.
  • Regularização das avaliações de desempenho1.
  • Reconhecimento da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde como profissão de desgaste rápido1.
  • Contratação de mais profissionais e aplicação do subsídio de risco1.

Os serviços mínimos estão garantidos para tratamentos ininterruptos, como quimioterapia e hemodiálise já iniciados1.


Adesão à Greve

  • Em Lisboa, a adesão à greve dos técnicos auxiliares de saúde ronda os 90%1.
  • No Porto, a paralisação afetou principalmente as cirurgias programadas e internamentos no Hospital de S. João, com adesão superior a 80% e apenas um bloco operatório em funcionamento1.

Contexto Político


A ministra Ana Paula Martins, apesar das polémicas durante o seu mandato, mantém-se à frente da pasta da Saúde, tendo sido novamente escolhida por Luís Montenegro para liderar a lista da AD pelo distrito de Vila Real1.


Créditos:  Artigo adaptado de SIC Notícias.


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